quinta-feira, 25 de agosto de 2011

CERVEJAS ESPECIAIS




Um universo novo está se descortinando para quem sempre gostou de uma cervejinha mas não tinha idéia da amplitude que a bebida pode ganhar quando se tem a oportunidade de ir mais fundo, conhecendo as cervejas especiais que hoje estão se popularizando no Brasil. São sabores diferentes, com uma gama de sofisticação que agrada aos mais exigentes paladares, demonstrando que fomos “proibidos” durante muito tempo de perceber que o vinho não é tudo aquilo que imaginávamos e que a cerveja vai muito além daquele líquido sem graça que muitas fábricas colocam no mercado sem observar padrões mínimos de qualidade.

As surpresas com as cervejas são muitas e o mais interessante é que muita gente que se julga conhecedor do assunto, começa a entender que não sabe de nada ou quase nada. O que assusta é que há cervejas que chegam a custar 400 reais a garrafa, mas as artesanais brasileiras estão em média pelo valor de 10 reais e as importadas tem uma base de 25 reais a garrafa de 330 ml. No entanto, um mundo novo de sabores se descortina, proporcionando prazer e surpresa aos paladares mais refinados.

Há cervejas com gosto de banana flambada, raízes defumadas, todo tipo de frutas, compostas com chocolate, café, mel e tantas outras especiarias que fazem-nos realizar autênticas viagens na apreciação desse mundo novo.

Diferente daquilo que pensam muitos, a Alemanha fabrica cervejas, mas não as melhores. Eles tem fama mas não são tão bons na arte de formular, apesar de terem algumas poucas excelentes. Alemão sabe mesmo é beber. Nisso ninguém ganha deles, que consomem exageradamente. mas a verdadeira arte de fabricar cervejas, as melhores do mundo, está reservada a um país diminuto da Europa, também responsável pelos melhores chocolates: estou falando da Bélgica, que tem hoje aproximadamente 1 mil rótulos diferentes, com receitas milenares, cujo padrão é reconhecido mundialmente.

O Brasil já consegue fazer algumas boas cervejas em pequenas fábricas que se concentram pelo sul do país, Minas Gerais e São Paulo. No entanto, a grande dificuldade é que para se fabricar cerveja é necessário insumos importados como malte e lúpulo, que são decisivos nos sabores e isso dificulta um pouco a manutenção de padrões porque nunca se sabe a qualidade desses materiais importados, podendo haver variação constante.

Quando bebemos uma cerveja pilsen, dessas que encontramos em qualquer bar, invariavelmente estamos sendo enganados pela baixa qualidade porque na base da fórmula estamos tomando mesmo um caldo de arroz e milho, que são os cereais não maltados que temos por aqui. Além disso, inventaram um extrato de malte e de lúpulo que são usados para baratear custos e alteram de forma cavalar o sabor.

As cervejas pilsen que são as mais consumidas são a forma mais simples de baratear custos porque são pasteurizadas e não tem condições de evoluir. O processo de pasteurização é equivalente a uma mumificação. A cerveja é morta na fase fermentação, justamente quando está extraindo dos insumos o que tem de melhor. No entanto, pelas nossas condições climáticas e poder aquisitivo elas são bem apropriadas porque devem ser degustadas bem geladas e por um preço baixo.

De qualquer forma, as pilsen não servem como base para que possamos conhecer o que realmente é uma boa cerveja. Para quem quer aprender e começar uma viagem pelos sabores mais requintados, recomendo provarem as dos tipos Indian Pale Ale, Ale, Stout, assim como as que são feitas utilizando o método Champaignoise, transformando a cerveja em Champagne.

Mas se estou falando de cerveja, aqui no Brasil temos algumas pessoas que se aprofundaram no assunto. Blogs já salpicam o universo da net falando do assunto, profissões se criam para orientar apreciadores e até comerciantes e resolveram intitular “Somellier de cervejas” esse pessoal. Não concordo com isso e acho que o termo mais correto seria “Cervejólogo”. No entanto, cada um na sua.

Os preços cobrados pelas cervejas especiais são abusivos e é preciso que aconteça um movimento por parte de quem gosta para que isso se modifique. Mesmo com as taxas de importação, estão abusando muito e assim afastando quem poderia se transformar em consumidor constante.

Não vou defender marcas neste post. Não seria correto para o real objetivo que tenho que é fazer as pessoas se interessarem pelo assunto. Degustar uma cerveja especial é um prazer que deve ser provido de uma explicação anterior para que não passe batido esse momento. Para que o iniciante aproveite melhor é necessário que se informe, que saiba o que vai consumir porque as cervejas de que falo não devem ser ingeridas como se faz com as que dominam o mercado. É preciso uma preparação porque você não vai beber e sim degustar.

Este post tem o objetivo simples de chamar a atenção e orientar um pouco para algo que pode proporcionar prazer e agradar intensamente ao paladar. A cerveja especial deve ser apreciada com certo cuidado porque normalmente suas taxas de graduação alcoólica são sempre maiores. Mas cá prá nós: se for para tomar um porre, que seja com algo que justifique e que não vá lhe atirar numa dor de cabeça enorme. Ah...é bom lembrar que se for degustar uma maravilha dessas, não se deve dirigir. Voltarei ao assunto.



sábado, 20 de agosto de 2011

GRANDES AMIGOS



Marta, eu e o Tors, com o Emyr

Eis que a vida nos ensina um montão de coisas. De uma briga pela net, cheia de animosidade, acabei sendo surpreendido com a transformação disso numa amizade como poucas e esta semana reencontrei o meu prezado Tors e sua mãe Marta, em Atibaia, onde estive para agradecer uma graça alcançada no Santuário de Mãe Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt.

O prazer e a alegria de reencontrar essas pessoas queridas foi muito grande. Ficou claro que essa identificação amistosa é recíproca e pudemos renovar os laços que nos unem, estreitando ainda mais essa parceria que temos aqui na net e na própria vida.

Lá estive com minha mulher Marcia e com meu filho mais jovem, o Emyr, de 4 anos. O local é realmente o que se pode denominar como santuário, porque estar alí é encontrar a paz, o equilíbrio, deixando-nos revigorados porque inegavelmente é um lugar abençoado. Encontrando amigos fraternos isso se multiplica.

Este é apenas um pequeno exemplo do que esta net pode proporcionar em termos de aproximação de amigos.

Me orgulho muito pela amizade de Tors e de sua mãe Marta e reencontrá-los é sempre uma satisfação muito grande que eu não poderia deixar de registrar aqui no Teleblog.


terça-feira, 9 de agosto de 2011

DÁ-LHE MARIA NOVAMENTE!!!



Dois fatos tem marcado a semana com o envolvimento de ex-BBBs: o episódio envolvendo Maria Melillo, que não quis que alguns colegas de confinamento (inclusive Maumau) na van que estava, dirigindo-se a um evento em Barretos e a posição de Jean Willys, hoje Deputado Federal, renegando sua participação no programa.

A questão da Maria é clara, é insofismável porque foi sempre alvo de críticas de seus companheiros de BBB, com honrosas excessões, o que a afasta inexoravelmente deles, inclusive quanto aos interesses atuais. Ninguém pode viver debaixo de críticas e ter que se render a quem as faz.

Maria não errou, não fez nada demais e tem posição confortável para rejeitar proximidade com pessoas que não significam nada. Creio que acertou em cheio ao criar o problema e deixar bem claro qual é o lugar de quem só lhe discriminou o tempo inteiro. Da mesma forma a apresentadora Gigi Monteiro, cuja presença também foi rechaçada no episódio e que provocou inúmeros comentários na mídia.

Maria Melillo com sua atitude alcançou junto a seu público mais respeito do que já tinha por sua posição destemida e clara de afastar-se de quem só a destratou e pisou durante o BBB. Maria, a grande Maria do BBB 11, se fortalece ainda mais com seu gesto destemido, pouco se lixando para as reações que causou, o que foi retratado no twitter de Maumau como atitude “escrota”. Mas o que pensar das atitudes dele com Maria ao longo do tempo?

Por outro lado, Jean Willys, o Deputado Federal que se notabilizou por ter participado do BBB, do qual foi ganhador, rejeita o rótulo de “ex-BBB” e vai ao ápice ao afirmar que já “faz parte da história” por ser legislador. Porra, tantos pilantras já foram legisladores e ainda são e o que tem uma coisa com a outra?

Jean Willys não pode esquecer do passado e achar que vai se livrar disso, até porque em nada desmerece sua condição humana, intelectual, etc. Creio que isso sim é um dado suficiente para perda de crédito junto ao público. Negar aquilo que o consagrou e achar que isso é demérito na formação da opinião pública é algo que me provoca sentimentos desprezíveis. Foi por isso que torci por Grazi Massafera.

O BBB volta ao noticiário porque seus protagonistas sempre conseguem provocar situações que despertam o público e causam reações.

Maria se afirma e Jean...


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A FAZENDA DE MAL A PIOR


Realmente é difícil assistir “A Fazenda”. O programa não consegue emplacar, não empolga e a fórmula parece não render nada para prender o público, além de não haver opções de um ppv como acontece com o BBB. As limitações de acompanhamento são um fator preponderante para que o desinteresse se instale e os níveis de audiência não se mantenham.

Afora tudo isso, vem ainda uma dose extra de censura e de edições equivocadas que preferem não mostrar fatos que interessam, distanciando o público da realidade do que lá acontece. Nem mesma a produção esmerada consegue suprir aquilo que é o fator principal para fixar o telespectador que é manter o fóco nas questões mais interessantes.

Fica uma situação idêntica a das novelas: fora a Globo, o resto é brincadeira. Não há mesmo como se entusiasmar com um programa com tantas restrições. Explica-se assim o sucesso do BBB e mesmo com as quedas de audiência que tem sofrido, sua manutenção como atração e o entusiasmo de um público cativo.

Lí hoje uma notícia dando conta de que a queda vertiginosa de audiência do reality da Record acendeu a luz vermelha na emissora. O nível está bem baixo mesmo e a forma como estão conduzindo isso vai levá-lo a um fracasso retumbante, perigando nem continuarem com a possibilidade da quinta edição.